TREINAMENTO INVISÍVEL DO MAIOR MÚSCULO DO ATLETA: O CÉREBRO
- Claudia DAndretta

- 5 de jul. de 2024
- 2 min de leitura

O #cérebro, mesmo pesando apenas 2% do corpo, consome muita #energia. Mas como administrar essa energia para manter a saúde do #atleta de forma completa, indo além de apenas #calorias e #carboidratos?
Novas formas de medir a saúde dos atletas e seu #desempenho precisam levar em consideração vários aspectos, não apenas a #disciplina tradicional. A #nutricao, a #saudemental, a #neurociencia e a epigenética são áreas interligadas que influenciam diretamente no #rendimentoesportivo.
Nos últimos anos, avanços significativos têm acontecido nesse campo, como a descoberta do #conectoma, que representa as conexões neurais e ativações no cérebro de cada indivíduo. Essas conexões são moldadas desde o nascimento e podem ser ativadas por meio da alimentação e de outros estímulos, como o sono. Nosso cérebro está constantemente se adaptando para sobreviver e otimizar energia, baseando-se em experiências passadas para antecipar respostas reflexivas.
Existe uma relação entre a nutrição esportiva e o prazer de comer, como o fato de Rafael Nadal comer #banana durante os jogos e a #pizza pós jogos, por exemplo, pode representar celebração, com coberturas saudáveis sendo uma opção mais equilibrada.
A dieta e os hábitos de #atletas e pessoas comuns são muito diferentes. Às vezes pensamos que bebidas sem açúcar são mais saudáveis, mas para atletas em esforço máximo, água, sal e açúcar são essenciais. Bebidas com #caloriasvazias e adoçantes não são indicadas.
A sensibilização dos atletas é um dos grandes avanços da #elite esportiva. Encorajá-los a fazer escolhas conscientes e ouvir sua intuição é fundamental. Além das questões físicas, a conexão entre corpo e mente é essencial para o sucesso nos esportes de #altorendimento.
Os antigos estereótipos de jogadores de #futebol distraídos que não se importam com a alimentação ou o repouso são raros ou mitos. Atualmente, é raro ver um jogador retornar do verão com três quilos extras. Eles estão se profissionalizando cada vez mais e têm plena consciência do que é melhor para eles, além de contarem com ferramentas e dispositivos para se monitorarem.
Por esse motivo, a autonomia dos profissionais é cada vez maior, uma vez que eles próprios têm interesse em compreender o funcionamento do seu corpo, o que pode prevenir lesões ou melhorar o seu desempenho. De fato, as oportunidades de capacitação para profissionais desse ramo são diversas.
Ter fé na #ciência e evitar crenças populares é essencial para tomar decisões acertadas. O mito do espinafre do #Popeye como fonte principal de ferro foi desmascarado, mas atualmente atletas consomem shakes de #espinafre e #beterraba pelos #nitratos, que melhoram a circulação sanguínea.
Fonte: Barça Innovation Hub, médica especialista em Nutrição María Antonia Lizárraga




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